sábado, 22 de junho de 2013

uma sinuca de bico

Já perdi as contas de quantas vezes me encontrei na tal situação que escolhi como título para o texto de hoje.
São aqueles momentos que a gente olha e pensa: "se ficar o bicho pega, se correr o bicho come".
Sem saída.
São momentos que exigem mudança, seja de postura, atitude, pensamento, e muitas vezes, até de rumo mesmo.
Devo estar inspirada pelas manifestações que vem borbulhando pelo Brasilzão de meu Deus.
Na verdade, sinto que tem muita mudança chegando, e é um sentimento engraçado, quase que uma ansiedade. Mas mais ameno, felizmente!
Mas, como diz a sabedoria popular, que seja "dos males, o menor".

E hoje estou cheia de expressões populares.

Posso dizer que tive, até agora, uma vida meio itinerante. Sem contar que não posso nem reclamar e dizer que não gosto disso, pois acho que o fato de termos que nos adaptar a várias realidades e situações nos trazem um crescimento enorme. E eu, como boa sagitariana, adoro uma viagem e uma mudança, então não poderia estar melhor.

Pois é, mas acontece que isso me trouxe um outro problema. Devido as mudanças todas, é difícil levar um projeto pra frente. E muitas vezes não consigo levar o projeto comigo.
Quando estou conquistando espaço com um empreendimento, surge algo inesperado e lá vou eu toda feliz pegar as malas de novo.

Chegando no novo destino, novo período de adaptação, aquela empolgação toda do novo, do desconhecido, do querer conhecer e saber onde tem o melhor capuccino, qual a livraria mais cheirosa, onde tem um bolo imperdível, ou qual o supermercado mais barato da redondeza...

Só que como já tive alguns mini-projetos que parei logo no início, eu não tenho uma carreira, um rumo, um destino, profissionalmente falando. Quer dizer, ter tenho. Sou formada, tenho mestrado, posso dar aulas por exemplo.
Mas conforme a carruagem foi andando, a paisagem foi mudando, e as perspectivas também. O que eu desejava ardentemente em 2006 por exemplo, não é o mesmo que desejo hoje. Consequentemente, não posso seguir trilhando pelo mesmo caminho, com as mesmas ferramentas e estratégias. Seria no mínimo incoerente e já me disseram uma vez que um não podemos vender nossa alma por um prato de comida. Será?

E aí que vem o porém: que caminho seguir então?
Olha olha se não é a eterna busca dando o ar da sua graça. Sério, o dia que eu descobrir eu prometo um post contando! :)

O que é pra segurar hoje então: tratar de redimensionar necessidades e realização; pensar num projeto itinerante, que eu possa levar comigo caso a vida resolva me mandar para outro lugar, sem ter que começar tudo de novo outra vez; ter fé, (em Deus, no que meu coração diz) e não desistir, não agora...






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