sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

eu consumidora

Não consumista, mas consumidora. Não de coisas materiais, mas de informação.
Não sei como começou, mas desde criança, até bula de remédio e rótulo de champu eu gostava de ler. E ficar repetindo os nomes todos: lauril sulfato de sódio, excipiente q.s.p., ácido acetil salicílico.
Quando cursei a disciplina de farmacologia na faculdade foi como um reencontro com a menininha que lia rótulos (e lê até hoje)
E por isso hoje me percebi uma consumidora de informação.
Esses dias até me veio uma imagem na cabeça, aqueles desenhos de pessoas que chegam a babar de tanto assitir TV.
Sou eu com um livro, uma revista, um blog interessante, uma notícia. O novo post que saiu no facebook daquele blog que eu tanto gosto. Não penso, simplesmente vou lá e consumo o post.
Digo consumo pois foi a forma que encontrei de entender este movimento.
Pois vejam só, uma outra coisa que reparei foi que ao ler a grande maioria de coisas que eu gostaria de ler, o tempo livre que eu teria para produzir algo, foi todo gasto consumindo informação, muitas vezes de forma inconsequente eu diria. Pois inúmeras vezes um post leva a outro, que leva a outro e depois de 2 horas eu paro e penso: Nossa, o que eu tinha mesmo que fazer? E vou ver a minha lista e ainda está tudo lá, por fazer.
Será que isso é vício?
Talvez tenha demorado para me aperceber disso pois mentalmente me justifico: não estou desocupada, estou lendo, estou me informando.
Mas chegou num ponto que percebi que não existe um número suficiente de informação para matar a minha sede de conhecimento. Ponto. Tenho que reconhecer e aceitar isso.
Para depois poder abrir mão de algumas leituras e finalmente conseguir fazer algo com toda a informação que consumo.
Novamente, a imagem da menina fascinada com o parque de diversões e sem saber que brinquedo escolher me vem na cabeça. É tanta coisa legal acontecendo, tanta informação bacana para ler, discutir, partilhar, que no final eu fico só na leitura e raríssimas vezes na prática.
Óbvio que isso não é novidade para mim. Já tinha percebido esse movimento em outras ocasiões.
Desenvolver a parte prática daquilo que acreditamos é um gigantesco desafio, pelo menos para mim. É algo que venho tentando ultrapassar há muito tempo, conforme já registrei aqui.
Uma das coisa que me ajudou nestes últimos dias a liquidar algumas tarefas pendentes foi não começar a fazer várias coisas ao mesmo tempo, principalmente coisas que sei que vão tirar minha atenção, como o facebook por exemplo.
As leituras do blog Vida Organizada também foram fundamentais. Novamente, de nada adianta ler milhares de coisas se não colocá-las em prática.
Mas pelo visto isso é um assunto que "assombra" outras pessoas, conforme relatado aqui, mas abordando um outro ponto de vista, o da ilusão das relações sociais virtuais.
Agora então, mãos a obra! Mais uma vez...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

a minha experiência - texto escolhido

É com muito alegria que venho aqui partilhar a minha participação como "Leitora Super Inspirada" da rede Maternarum.
O Maternarum tem como missão incentivar o empreendedorismo materno e desde que me mudei para Curitiba tenho acompanhado e participado de alguns eventos promovidos por eles.

Por isso, este post também é um agradecimento a eles, que me proporcionaram mais alguns passos nessa caminhada. Muito obrigada!

O texto pode ser lido aqui: http://maternarum.com.br/a-minha-experiencia-leitoras-super-inspiradas/

Confiscado ;)