quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

a eterna busca

Sim, eu tenho uma eterna busca.
Saber o que tenho que fazer nessa vida.
As vezes me parece que até tenho prazer em saber dessa busca. Mas na maioria das vezes o que me dá é desespero mesmo.
Aquela coisa de ver a água subindo e não saber o que fazer.
Então hoje para ilustrar esse post, trago imagens da Revista Sorria, do projeto 365 Sorrisos.
Sim, sempre há um caminho!
Eu já andei por vários, e o último que trilhei, decidi parar no meio, para reajustes. 
Meus caminhos sempre tiveram a ver com ciência, evolução pessoal/espiritual, buscas, viagens e descobertas. Mas a danada da pergunta sempre esteve comigo, onde quer que eu estivesse. 
Não sei, já achei que fosse muita coisa, e com isso vivi muitas experiências maravilhosas! Já trabalhei com cavalos, fiz um mochilão, morei em convento, terminei um mestrado, vendi cookies e cupcakes, trabalhei com flores, atravessei o atlântico para conhecer o amor da minha vida, comecei e desisti de um doutorado, tive um filho, e essa última experiência foi a mais marcante. A experiência do parto. Não tem um dia que não me lembre dos momentos que vivi antes do meu filho nascer. 
Era isso que eu devia fazer, deixar ir as lembranças ruins... Mas não consigo. Os momentos que vivi depois que meu filho nasceu foram os mais importantes e felizes, mas o que aconteceu antes é uma "pedra no meu sapato".
E como diz a frase de Nemo Nox (não, não é Fernando Pessoa): "Pedras no caminho? Eu guardo todas. Um dia vou construir um castelo." , pensei que talvez eu deva usar essa pedra e começar alguma coisa.

Minhas armas durante a gravidez foram a informação. Mas talvez eu tenha exagerado e meu neo-cortex tomou conta e não deixou algumas coisas acontecerem. Fato aceite, é hora de descobrir o que fazer com uma má experiência. 

Hoje sou fã de alguns bloggers que estão relacionados com esse assunto, e cujos escritos me fazem muito sentido, são eles: Cientista que virou mãe, Orelhas de vidro.
E tentando fazer o que diz a imagem, apesar de muitas vezes eu não fazer ideia de pra onde minha intuição aponta, pensei que como dedico muito tempo a este assunto, talvez eu tenha que investir nisso de outra maneira. 
Pensei nisso depois de ler um texto que meu marido me recomendou: The disciplined pursuit of less, em tradução livre: "A disciplinada busca pelo menos". Mais uma vez, a tal busca.
Quando os três fatores exemplificados no círculo acontecem, segundo o autor, é quando temos o ponto mais alto de contribuição para a sociedade. 
Eu tenho uma veia científica muito forte, não posso fugir disso. Acredito que mudanças profundas estão acontecendo. Só falta descobrir a minha paixão... Que é sempre onde fico parada. 


Mas não podia deixar de confiscar esse início de movimento, que me leva a ter esperança que meu passado e presente estão descortinando um futuro que já é quase possível prever.